Dos delírios auto-induzidos ou “Quem vai ser o nosso Obdulio Varela?” - Áureo Alessandri.
É claro que demorei bastante a escrever esta coluna.
É claro que demorei bastante a escrever esta coluna.
O resultado do primeiro turno das eleições não foi de todo desanimador.
Fazer previsões é algo difícil. Beira o impossível até. Acredito piamente que ninguém tenha esse dom e quando o tem, trata-se de embuste.Mas eu, impaciente por revelar-me um profeta apocalíptico, recostei-me na cadeira com os olhos fixos no horizonte, pensando: "Como fazer uma previsão sem correr o risco de parecer idiota a longo prazo?"
Tenho tido algumas divergências com algumas pessoas, gente de boas intenções, sobre a eficácia das manifestações de rua que ocorrem no Brasil regularmente.
Já faz um bom tempo que quero escrever sobre a educação superior no Brasil mas relutei e troquei socos comigo mesmo antes de escrever esse artigo porque sei que alguns dos poucos que o lerem podem querer me pendurar pelos pés no obelisco do Ibirapuera.
Este ano teremos eleições. Ah! As eleições! Que alegria é esta festa democrática!Democrática? Será mesmo?
Estava eu recostado nos umbrais do meu escritório pensando no que escrever para este meu primeiro artigo quando senti um odor inesperado de charuto e, em meio à fumaça que inexplicavelmente invadiu o ambiente, divisei a figura circunspecta de Winston Churchill.